Deputada Rogéria Santos repudia onda de feminicídios e reforça projetos de proteção às mulheres em situação de violência

Nos últimos três dias, o país foi abalado por crimes brutais: o assassinato de uma mulher e quatro crianças, além de duas tentativas de feminicídio, gerou indignação nacional e trouxe novamente à tona a urgência de fortalecer a proteção às mulheres. O feminicídio — quando uma mulher é morta pelo fato de ser mulher — permanece como uma das formas mais graves de violência de gênero no Brasil. Somente em 2025, já foram mais de mil registros.

Diante desse cenário, a deputada federal Rogéria Santos manifestou profundo pesar e cobrou respostas mais firmes e imediatas do poder público. “Não estamos falando apenas de números. Estamos falando de vidas que foram interrompidas pela violência. O Brasil precisa agir com prevenção, acolhimento e punição eficaz”, destacou.

Rogéria Santos tem atuado de forma consistente na Câmara dos Deputados, apresentando e relatando projetos que fortalecem a rede de proteção e garantem direitos às mulheres em situação de vulnerabilidade. Entre os principais destaques estão:

PL 1424/2024 — Garante 12 meses de estabilidade no emprego para mulheres vítimas de violência doméstica após o término da medida protetiva, impedindo demissão sem justa causa e fortalecendo a autonomia financeira da vítima.

PL 1441/2025 — Assegura o direito à escolta policial para mulheres que denunciem o descumprimento de medidas protetivas, reforçando sua segurança em momentos de maior risco.

PL 6020/2023 (relatado por Rogéria Santos) — Altera a Lei Maria da Penha para considerar qualquer reaproximação do agressor como descumprimento da medida protetiva, mesmo com consentimento da vítima, fechando brechas que colocavam mulheres em risco.

PL 629/2024 — Garante atendimento acessível e inclusivo, com material em Libras e Braille, para mulheres com deficiência vítimas de violência doméstica.

Substitutivo ao PL 10018/2018 (relatoria) — Cria programas de reinserção no mercado de trabalho e requalificação profissional para mulheres vítimas de violência, promovendo autonomia e reconstrução de vida.

PL 1715/2024 (relatório aprovado) — Tipifica a violência moral contra mulheres, punindo calúnia, difamação, injúria e outras agressões psicológicas frequentemente ignoradas pela legislação atual.

A deputada reforçou que irá intensificar sua atuação na pauta e seguir pressionando por mais investimentos em prevenção, acolhimento, fiscalização e punição. “Enquanto uma mulher ainda estiver correndo risco, o Brasil não pode descansar. Nosso compromisso é absoluto com a vida, a dignidade e a liberdade das mulheres”, afirmou.