A recente mobilização nas redes sociais do influenciador Felca, que alertou sobre os perigos enfrentados por crianças no ambiente digital, encontrou eco no trabalho da deputada federal Rogéria Santos (Republicanos-BA). A parlamentar, que já atua ativamente na defesa da infância on-line, destacou a importância de figuras públicas como Felca na conscientização sobre o tema e apresentou propostas concretas para proteger crianças e adolescentes no ambiente virtual.
Entre suas principais iniciativas está a proposta do uso de algoritmos para identificar e combater crimes contra menores na internet. Em entrevista ao programa Palavra Aberta, da TV Câmara, Rogéria explicou como ferramentas tecnológicas podem ser aliadas no rastreamento de abusadores e na prevenção de aliciamentos virtuais, protegendo vítimas em potencial antes que sofram qualquer tipo de violência.
“Precisamos transformar indignação em ação. A atuação de influenciadores como Felca é essencial para despertar a sociedade, e o papel do Parlamento é dar respostas efetivas por meio de políticas públicas e legislação moderna”, afirmou a deputada.
Além disso, Rogéria Santos é autora do PL 3287/2024, que propõe a criação de um Protocolo Nacional de Atendimento Imediato para Casos de Violência Virtual contra Crianças e Adolescentes. O objetivo é garantir que vítimas recebam acolhimento ágil, humanizado e livre de revitimização por parte das autoridades competentes.
Entre outras propostas de sua autoria estão:
- A campanha permanente contra a violência infantil on-line, com foco na educação digital e apoio às famílias;
- A proposta de criminalizar o abandono digital, responsabilizando pais e responsáveis que negligenciam a supervisão de crianças no ambiente virtual;
- A cobrança de urgência na tramitação de projetos que fortaleçam a proteção da infância no Brasil.
Rogéria Santos ressalta que o enfrentamento à violência on-line exige ações conjuntas entre sociedade civil, poder público, influenciadores e plataformas digitais. “A internet não pode ser uma terra sem lei para nossas crianças. Precisamos agir com firmeza e responsabilidade”, concluiu.




