
A deputada federal Rogéria Santos (Republicanos-BA) apresentou o Projeto de Lei n.º 1417/2025, que determina o fornecimento de eletrocardiogramas portáteis a pacientes diagnosticados com doenças cardíacas graves, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O objetivo do projeto é reforçar a prevenção de eventos cardiovasculares graves, como o acidente vascular cerebral (AVC), por meio do monitoramento contínuo da atividade elétrica do coração. Embora o SUS já ofereça exames de ECG e utilize recursos de telemedicina, Rogéria Santos destaca que os dispositivos portáteis representam um avanço significativo na detecção precoce de arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial.“Esses aparelhos permitem que o paciente monitore sua condição em casa, de forma acessível e em tempo real. Isso é crucial para evitar complicações graves, como o AVC, que pode ser prevenido com o diagnóstico precoce e a intervenção adequada”, afirma a deputada.
A fibrilação atrial é uma das arritmias mais comuns e está diretamente associada ao aumento do risco de formação de coágulos, que podem migrar para o cérebro e causar um AVC. O uso de eletrocardiogramas portáteis, segundo Rogéria, empoderar o paciente e oferece suporte contínuo à equipe médica, tornando o cuidado mais ágil e eficaz.
A proposta ganha ainda mais relevância diante dos dados alarmantes: cerca de 237.213 pessoas morreram em 2024 no Brasil em decorrência de doenças cardiovasculares, que seguem sendo a principal causa de morte no país.
O projeto também reforça a importância de ampliar o acesso à tecnologia no sistema público de saúde, reduzindo desigualdades e salvando vidas por meio da prevenção.
Se aprovado, o PL 1417/2025 poderá representar um importante passo para modernizar o acompanhamento de doenças cardiovasculares no Brasil, oferecendo uma alternativa prática, segura e eficiente de cuidado contínuo para milhares de brasileiros.